A Adventure Sports Fair deste ano, que aconteceu entre 23 e 26 de setembro no Anhembi, zona norte de São Paulo, teve grandes diferenças (positivas) em relação aos anos anteriores.
Além do inteligente retorno ao Anhembi, que claramente favoreceu o acesso da maioria, outros pontos contribuíram para o que foi considerado uma "evolução" da maior feira de aventura do hemisfério sul.
A melhor disposição dos stands no pavilhão de eventos, a maior quantidade de atrações interativas ao público (slackline e wakeboard foram duas das novidades), que somadas as palestras abertas (menos burocráticas e mais atraentes que em outros anos) acabaram por resultar, aparentemente em um maior público, mas o mais importante, é notadamente a maior satisfação deste público, tanto de visitantes quanto dos expositores com quem conversamos.
Outra questão importante é que o foco comercial foi privilegiado e a vocação original da Adventure Fair como fomentadora de negócios ligados ao vasto trade de aventura estava muito mais evidente, inclusive por causa do "Outdoor Business", um espaço reservado exclusivamente para empresas do segmento trocar idéias, ouvir propostas e firmar parcerias.
No âmbito do turismo também houve evolução, somaram-se aos tradicionais destinos estrangeiros, diversos stands com opções nacionais de regiões que têm interesse em divulgar o enorme potencial brasileiro para o turismo de aventura.
A presença de muitos grandes e representativos nomes do mundo da aventura, seja como visitantes, palestrantes ou expositores, como Amyr Klink, Carol Meyer, Eliseu Frechou, Família Muller (foto abaixo), entre diversos outros, também contribuiu em muito para o sucesso da feira.
Naturalmente nem tudo são flores... no primeiro dia por exemplo, muitas das atrações ainda estavam sendo montadas enquanto os visitantes circulavam entre placas de madeirite e trabalhadores de martelo na mão. Tanto que um dos stands literalmente desabou perigosamente entre os passantes... graças aos "deuses da aventura" que estavam de plantão neste momento radical, ninguém ficou ferido, apenas uma das moças que trabalhavam no stande teve uma... digamos, "crise nervosa", devido ao susto.
Mais um ponto positivo que não poderíamos deixar de citar, é que finalmente haviam veículos 4x4 legítimos a disposição dos visitantes da feira para uma verdadeira impressão off road. A Amarok da VolksWagen alia alta tecnologia e robustez com um design bonito e alinhado com as tendências do mercado de pickups pesadas (crédito à foto do site "Carblog").
Além disso, também estava em exposição o STARK, modelo brasileiríssimo da TAC (Tecnologia Automotiva Catarinense) que já foi testado e aprovado neste blog.
Nos último anos, ouvimos algumas críticas à organização, que nesta edição com certeza merece os parabéns, pois soube mudar o rumo quando foi preciso, demonstrando flexibilidade e deixando evidente que a feira, assim como este imensurável mercado das atividades de aventura, ainda tem muita "lenha pra queimar" (Perdoem-me os ecológicamente corretos mas "...vento pra mover as hélices dessa turbina eólica" não seria eficiente... contextualmente falando)!!
Até a próxima!
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