Neste último sábado, dia 18, fizemos o trecho da Estrada Real entre Cunha e Paraty com chuva, frio e neblina... bastante neblina.
O objetivo principal era fazer o reconhecimento da trilha para o Discovery em Ilha Grande, que terá esse trecho da Estrada Real como parte "Off Road" do evento no retorno à São Paulo.
O caminho é marcado por lindas paisagens que poderiam ser ainda mais bonitas se não fosse a inconseqüência de alguns, que mesmo em tempo de seca, insistem em realizar "queimadas".
A princípio a estrada não oferece muitas dificuldades para um veículo alto, mas em certos trechos a tração integral é imprescindível para superar alguns obstáculos sem tanto sofrimento, especialmente subindo (sentido Paraty / Cunha), o que não recomendo para carros "normais" (4x2). Até mesmo descendo, se os freios não estiverem em ótimas condições, o risco é grande.
Totem de cerâmica de artezanato local com muitas nuvens cobrindo a baía de Paraty ao fundo:
Um dos diversos marcos da Estrada Real espalhados pelo caminho por onde escoava o ouro das Minas Gerais para Portugal, carregado em lombo de burro pelos tropeiros no tempo do Brasil colônia.
Com chuva, levamos coisa de uma hora e meia para vencer os quase 50 quilômetros que separam Cunha de Paraty com muitas curvas, erosão, pedras soltas e trechos íngremes e escorregadios, mas nenhum atoleiro.
Já novamente no asfalto, quase chegando em Paraty, vislumbramos a esquerda de quem desce, a Igreja da Penha, toda construída sobre um enorme rochedo:
Abaixo, imagens das corredeiras e da cachoeira do Escorrega, local também conhecido como "Poço do Tarzan", onde os mais corajosos "surfam" na pedra!!
Estimamos que no sentido contrário, levaremos de duas a duas horas e meia para subir de Paraty até a bucólica cidade de Cunha, ponto de parada para refazer as forças com um chocolate quente na Quitanda Literária, uma cafeteria muito charmosa e acolhedora, para depois pegar definitivamente o caminho de volta!
E essa será apenas uma parte do passeio em Ilha Grande!! Participe!!!
Até lá!!
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Graaaaaaaaaaaaaaaaande Soldeir, descemos a Cunha-Paraty ontem (27.09), vindo de Aiuruoca. Devido a imprevistos (diversos desvios de estrada no percurso até Cunha), acabamos por chegar no trecho de terra da Cunha-Paraty à noite, com chuva e muuuuuuuita neblina. Desci os primeiros Km a uns 5 Km/h, tendo como referência apenas o capim que crescia à margem do que sobrou da estrada, pois não se enxergava NADA da estrada. Depois, a visibilidade melhorou um pouco, mas continuou precária. No meio do trajeto, encontramos um pobre rapaz que, com um Crossfox com 4 pessoas e bagagem, tentava subir a serra. Estava apavorado (e suas passageiras muito mais...). Consegui ajudá-lo a dar meia volta e descemos o resto da serra juntos. Chegamos bem ao final do trecho em terra, e a experiência de andar por esta horrorosa "estrada" à noite, com chuva e neblina, foi A-N-I-M-A-L, talvez a pior pela qual eu já passei!
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Gil